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Sobremesa Literária: Pablo Neruda


Na última sexta-feira (26), ocorreu no CA - UFSC a Sobremesa Literária – Pablo Neruda. Conduzida pela docente do CA e, também, coordenadora do projeto Arlyse Ditter, além da, Julia Pozzetti Estudante de Letras Espanhol - UFSC e Thiago Afonso Peron Estudante de Geografia - UFSC, também, bolsista do projeto participaram.

Iniciamos à tarde em roda, escutando Victor Raja, sugerido por Julia, que foi uma personalidade musical resistente durante os conflitos latino-americanos, nos anos 60. Grande parceria com Pablo Neruda, que resistia e lutava, também, por meio da arte em suas poesias.

Sentados em roda, no chão, acomodados com almofadas e degustando chocolates lemos poesias de Neruda e destrinchamos segredos de sua vida impregnados do “EU” de seus escritos. Lemos “Manhã”, um soneto que traz um Pablo amante do Chile, do jeito simples de quando vivia sua infância lá e também do amor, amor pelo Chile e por uma mulher. Falando em amor, Neruda foi um apaixonado, apaixonado pelas várias mulheres que amou, pela vida, pelo que fazia e deixou isso marcado em sua obra, um exemplo é “Vinte poemas de amor e uma canção desesperada” de 1924.

Ah, nos deleitamos com “Almería’’, um poema que relata e delata o descaso das classes e órgãos perante a Guerra Civil na Espanha e no México. Neruda por mais que tenha percorrido o mundo todo durante sua vida de diplomata,nunca se esqueceu de sua América Latina e isso está incrustado em suas poesias políticas, as quais são inúmeras. Ele também foi um comunista militante.

Julia e Afonso declamaram poesias, tanto traduções como em um belíssimo espanhol. Fizeram apontamentos importantes, um deles é que as traduções da obra de Neruda faz com que parte da essência e sentido dos poemas se perdam.

Em meio à leitura das poesias, os Confrades conversavam e desvendavam Neruda. E por fim, ao som de “Aguante” do grupo “Calle Trece”, que fala da resistência na América Latina no século XXI encerramos o evento lendo o poema “Se cada dia cai”, no qual transpassa a mensagem de que todo dia é um novo dia para recomeçar e que não desistamos.Devemos fazer como Neruda: MILITEMOS.


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