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Sobremesa Literária – Jazz e Sapateado – Fernando Flesch 01/08/2017


Dois amigos, Ísis e Fernando, ex-colegas do nosso querido Colégio de Aplicação, estavam tomando um café nos arredores da UFSC para conversar sobre o que rolou no dia 01/08/2017 que foi a Sobremesa Literária: Jazz e Sapateado. A nossa conversa foi tão especial que resolvemos registrar aqui... Assim, invertemos os papéis e, nesta publicação, vamos dar voz ao dançarino, Fernando Flesch, para contar pra gente como foi estar presente em um evento da Confraria Literária.

O Fê desde criança sempre teve influências musicais e artísticas vindas da família. É natural de Florianópolis e começou o estudo do sapateado em 2003 com a professora Bia Mattar. Teve participação em grandes festivais de sapateados nacionais – Floripa Tap, Tap in Rio, Brasil International Tap Festival – e internacionais – DC Tap Festival, LA Tap Festival, Chicago Human Rhythm Project, Stockholm Tap Festival, Dubrovnik Tap Festival e IDO World Tap Dance Championship.

Premiado com 1º lugar em “Solo” e “Duo” de sapateado no 4º Festival de Dança Prêmio Desterro e 1º Lugar em "Duo" e "Conjunto" no 8º Festival de dança Prêmio Desterro, 1º lugar em “Solo” de sapateado no VII Encontro Catarinense de Dança, sendo reconhecido como “Melhor Bailarino” do mesmo festival, ainda foi vencedor da Batalha Tap in Rio de improviso de sapateado. Desde 2011, aprofunda seus estudos com a professora Marina Coura.


E assim, passamos a palavra ao nosso amigo Fê:

- Como foi estar de volta ao Aplicação depois de tanto tempo?

A experiência de voltar ao colégio sempre é muito boa. Eu guardo recordações valiosas da minha infância e tenho gratidão por isso. Assim que eu recebi o convite da professora Arlyse, me senti feliz em poder retribuir um pouco de tudo que eu pude aprender aqui.


- Você percebeu alguma diferença no ambiente escolar?

Eu notei que o colégio tem algumas estruturas novas, mas continua com aquele ar nostálgico da minha infância. Mas além de diferenças físicas, eu fiquei muito contente em saber que alguns projetos, como o da Confraria Literária, estão na ativa no CA.

Na época em que estudávamos, eu sentia falta dessa “janela cultural” e da valorização do espaço físico que o colégio contempla. O auditório é o meu lugar preferido e eu sempre o vi como um lugar pouco explorado. Quando eu era aluno, vivia pensando em fazer um mutirão para ocupar o camarim, colocar cortinas no palco, ter uma iluminação... Pena que essa não foi uma das nossas aventuras. Haha!


- O que seria a “janela cultural”?

Seria uma oportunidade de o colégio oferecer o espaço para o aluno do qual ele pode usufruir e construir conteúdo... Como uma janela, que você passa e pode olhar “para dentro” sem entrar. E aí consegue decidir se quer entrar...


- Nota-se que você tem bastante carinho pelo colégio. E quando você fala de retribuir, pensa em continuar fazendo intervenções na Confraria?

Se eu puder fazer parte dessa troca, quero continuar a trazer um pouco das minhas experiências e do meu conhecimento para esse espaço. Acredito que muitos jovens podem conhecer outro mundo quando têm acesso a diferentes incentivos para acrescentar na educação.


(Fernando e Yasmin Bogo no 8º Prêmio Desterro Festival de Dança de Florianópolis)


Com a nossa conversa, percebemos o quanto é importante retornar às origens para poder agregar um pouquinho mais em um lugar que fez parte do nosso desenvolvimento. A ponte que se faz entre o passado e o presente acaba acrescentando uma experiência inovadora que é carregada de bons sentimentos. E esse casamento só pode acabar em bons frutos.


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