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Depoimentos

 

Sandra Santos Gonçalves - maio de 2014

 

"Numa dessas sextas-feiras, que eu classifico-as como aquelas sextas que não esqueceremos, fui buscar minha filha Bru Gonçalves no CA, onde esporadicamente ela e mais um seleto grupo comandado por um daqueles anjos que nos inspiram constantemente, falo sim da professora Arlyse Ditter, se reúnem no que chamam magistralmente de Confraria Literária. Nesse dia cheguei faltando uns 15 minutos para terminar o encontro e me dei ao deleite de ficar ouvido grandes vozes interpretando, ninguém mais ninguém menos que o Mestre Vinicius de Moraes. Sabem vocês o que significa isso? Ver gente tão iluminada cantando a própria luz. Foi assim que eu senti, a voz daqueles jovens que lá estavam parecia a voz de anjos e o repertório escolhido era um deleite a quem lá chegava. Esses encontros começaram no ano passado, até onde tenho conhecimento, e quando noto o prazer daquelas carinhas saindo de uma escola às 20:00h de uma sexta-feira, sei e sinto que vale a
pena quando nossos filhos são inspirados por mentes e corações tão brilhantes, vê-los feliz no ambiente que os ensina sempre é pura alegria. Obrigada professora Arlyse por mostrar inspiração a nossos filhos! Para concluir vou usar o próprio Vinicius: 'É melhor ser alegre que ser triste Alegria é a melhor coisa que existeÉ assim como a luz no coração...'"

 

 

 

2013

 

"A Confraria Literária não é nada mais nada menos do que um encontro de pessoas que compartilham de uma mesma paixão: ler. Sempre vou nos encontros, acho que até agora não faltei nenhum. Nessas horas que passamos juntos depois da aula, de tarde, eu posso dizer que aprendi muito. Me tornei uma pessoa melhor. Foi com essas horas, com essas pessoas e com os assuntos que abordamos, que eu dei valor à pequenas situações que a vida nos faz viver. Apesar de ser uma coisa tão simples, ela pode fazer a diferença. Pode ser única. Pode ser sentida.

Também posso dizer que a Confraria me proporcionou uma certa " paz interior". Quando começa todo encontro, eu me sinto mais leve, mais disposta, mais feliz. Como se todos aqueles problemas, tarefas, obrigações e afins, te deixassem só, te libertassem um pouco.

Para concluir, quero dizer que esses encontros fazer realmente diferença pra mim, assim como para os outros participantes. Acho que de lá, sempre levamos alguma coisa de especial para casa. Que a Confraria Literária continue firme e forte!"

 

 

07 de novembro de 2013

Maria Gabriela Seabra

 

"Eu, simplesmente, amo quando nos encontramos na Confraria para falar de algum livro . Ler é tudo para mim. E poder falar deles com alguém que tenha lido e sentido algo parecido, é maravilhoso!

Eu participei da 1ª,3ª,5ª e 4ª Confraria, sendo que a última (5ª) organizei com meus amigos. Na primeira, quando falamos o que literatura significava para nós e nosso livro preferido, não sabia o que dizer. "Melhor falar que é Harry Potter e o Cálice de Fogo porque é a única vez que vimos Fred e George Weasley velhos e unidos? Ou ´w muito sentimental?" Ao ouvir o depoimento dos outros, percebi que o meu "sentimento" com HP era o que eu deveria contar. Na 3ª Confraria, foi de Harry Potter e Percy Jackson - MINHAS SÉRIES FAVORITAS! E, ao ler uma parte de "O Último Olimpiano e falar de Hermes ( meu pai Olimpiano) me emocionei, por dentro.

A 4ª Confraria não foi tão divertida, mas ler os contos foi super legal.

E a 5ª Confraria foi a que fiz com meus amigos. Recitar umas coisas, rir com eles, fazer testes...MARAVILHOSO! Apesar deles não ajudarem muito (ficaram conversando o tempo todo) foi divertido. (Desejamos poder fazer outra ano que vem, Arlyse!)

Com o grupo, aprendi muita coisa desde novos estilos de leitura/escrita a temas de livros que eu não li (AINDA). Conviver com quem nunca falou comigo, ou com gente que, para mim, não lia o que eu lia. Fiz novas amizades e ri muito com eles.

Poder me encontrar com eles uma, ou duas vezes, por mês, mais eu me sentia...Próxima."A, Gabi, próxima do que?" De alguém. "Por quê?!" Porque eu sempre me senti sozinha quando se tratava de livros. Eles eram o meu mundo, meus amigos e minha família. E ao reunir meu conhecimento no mundo fictício que eu criei do começar a ler com o dos outros . Me senti muito mais feliz. Comecei a ler livros que eu nunca leria se não tivesse sido comentado ( Game of Thrones). Ou seja, indo pra Confraria aumentei meu mundo literário, meu mundo. Só meu.

Sonhos para nossos enontros? Ache que poderíamos fazer uma Confraria like a romances clássicos, Shakespeare ou Martha Medeiros. Camisetas da Confraria também seria super legal. Até pra divulgar mais, mesmo que eu ache que só nós já é legal. Ir ler para as carianças do Hospital Infantil seria MUITO legal, até para entreter elas, que devem estar tristes. (CAMPANHA LER PARA CRIANÇAS LIKE A CONFRARIA!)

Arlyse, eu devo muito a você. Ao iniciar a Confraria você criou uma nova família para mim. Um novo grupo de amigos. Amigos super divetidos e inteligentes. Muito obrigada. Acho que eu , e todos, devemos dizer a você que as Confrarias estão sendo maravilhosas. (Ah! Acho que fazer um debate sobre livros também seria legal.)

Antes da Confraria, as únicas pessoas que eu conversava sobre livros eram a Nicole, a Anarela, a Clara, o Ricardo, o Gabriel Margutti e o José Antônio. Ou seja, somente com meus amigos. (E a Mélany!) Agora, que eu tenho esse novo círculo/grupo social, falo com muita gente sobre livros diferentes. Mesmo que agora eu tenha novos e bons amigos."

 

 

 

Laís Prudêncio Scheffer - 2013

 

"A existência dos livros é algo gratificante. Cara, eles são meu ponto de equilíbrio, onde eu sei que a qualquer momento posso abrir uma página e - em questão de segundos - estar em um mundo bem distante. Sabe.. eu levo essa "parada" de leitura a sério, eu vivo muito a vida dos personagens, e às vezes acabo esquecendo da minha.

Conversar com alguém sobre livros é demais. Parece que você não foi o único que viver nesse mundinho de fantasia.

E eu acredito que a Confraria seja perfeita por isso. Ela nos possibilita o diálogo sobre algo que amamos. E o mais legal: com pessoas que - até então- não conhecemos. Pessoas mais velhas, mais novas.

O tempo cedido ao lanche coletivo é maravilhoso. São nesses minutos que falamos sobre nossas experiências com livros. E também nesses minutos que criamos novas amizades.

Bom, a cada encontro um grupo de aproximadamente 3 pessoas fica responsável por criar atividades a partir da escolha de um tema - podendo ser livro, série, gênero, etc. - de sua preferência.

E quer saber de uma coisa? Eu acredito que a leitura é algo super particular - assim com a roupa que vestimos, a comida que gostamos ou a música que ouvimos. E a Confraria nos possibilita conhecer o gosto do outro. Talvez se interessar, amar, ou apenas respeitar. E isso se torna super divertido."

 

 

Rachel Pantalena Leal - professora E. M. 2013

 

"Participar da Confraria Literária foi uma grande  experiência tanto para minha formação enquanto educadora , quanto para a leitora Rachel (eu). São encontros maravilhosos, onde a literatura é foco. Um intenso espaço de troca foi.

Começamos sempre com um breve lanche, que por vezes se estende, porque as conversas sobre os livros que os estudantes estão lendo, sobre os personagens que mais gostam, sobre as cenas inesquecíveis são pautas sem fim. Como os jovens são assíduos leitores, cada um quer dar um opinião, ou discordar na defesa de seu autor predileto, ou execrando uma obra que o tenha decepcionado. Todos querem falar sobre isso, e poucas vezes o assunto miga para outros focos. É importante, mesmo para mim.

Aproveito para escutá-los e tento sempre entender o que se passa nessas narrativas que tanto os motivos. Nesse ponto, percebo a presença de seculares mitos gregos ainda seduzindo novas audiências. O fantástico, a aventura, lugares distantes no tempo e no espaço são os cenários prediletos. Em geral, os livros são bastante longos e se apresentam quase sempre em série, criando os apaixonados pelas sagas. Depois da conversa - que na maioria das vezes tem que ser interrompida, se não o papo vai longe - a proposta de atividade é lançada.

Esses momentos são construídos pelos próprios alunos e eu e a professora Arlyse tentamos auxiliá-los, quando conseguimos, pois esses meninos se mostram muitos criativos, além de bastante autônomos. Propõem, em sua maioria atividades dinâmicas relativas aos livros que estão lendo ou gostam. É interessante, que, por vezes solicitam a releitura de trechos a partir da linguagem cênica ( o que a maioria adora!) e sempre finalizam com jogos de perguntas e respostas de livros como Harry Potter, Jogos Vorazes, Percy Jackson ... perguntas que eu jamais poderia responder, não porque não tenha os lido, mas sim, porque são perguntas a fãs ...tem o livro na cabeça. É sempre muito curioso vivenciar isso.

Penso que me contribuição (minha contribuição), junto à professora Arlse, é justamente orientá-los, escutá-los e também propor outroas possibilidades de leitura. Respeitando a riqueza de repertório que eles trazem, mas mostrando também outras coisas... Apontando questionamentos e por que não, recebendo e dando dica de livros. Em um dos dias, que fiquei responsável pela atividade, lemos juntos contos de inspiração - a princípio - gótica, os alunos lerão expressaram suas impressões, fizeram críticas, viram influências  de outros autores nas breves narrativas. Foi bem legal.

Embora eu não faça mais parte do corpo docente desta escola ano que vem, pretendo continuar nesse projeto, pois penso que ele é muito importante, uma oportunidade de estar perto desses jovens leitores, que precisam sim de uma mediação escolar, mas uma mediação escolar não tradicional, que fuja à sala de aula e que os permita vivenciar os prazeres que a leitura pode oferecer. Ressalto que muitas vezes criar um espaço onde esses leitores possam estar perto uns dos outros se mostrou outro dado também relevante. Tantas vezes são meninos e meninas sozinhos em suas aulas, sem ter com que conversar sobre suas narrativas... Acho que o que está acontecendo naqueles momentos literários são caros e, com certeza, estão contribuindo de forma profunda na formação desses jovens."

 

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