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Café Cinematográfico Tim Burton

Acabaram-se as férias na Confraria Literária e o projeto retomou suas atividades com força total. Na última sexta-feira, dia 05 de agosto, recebemos o Café Cinematográfico Tim Burton, apresentado pela estudante de Jornalismo da UFSC, Carol Gómez. O evento trouxe muitas questões e debates sobre a vida do cineasta e também sobre suas obras.

O Laboratório de Linguagem, local onde geralmente acontecem os encontros do projeto, foi decorado com velas, projeções na parede, teias de aranha e muito roxo, preto e vermelho. A ideia era fazer com que os confrades sentissem a atmosfera existente nas obras do diretor Tim Burton.

A convidada começou apresentando as principais influências do cineasta, o ator Vincent Price e também o escritor Edgar Allan Poe. Além desses dois conhecidos personagens, Carol também trouxe para o debate os movimentos artísticos e culturais mais presentes nos filmes, desenhos e poemas de Tim Burton. O gótico, o expressionismo e o surrealismo foram os citados na apresentação.

Logo em seguida foi a vez de apresentar a trajetória de Burton com o cinema e a animação e falar de obras como o Cão e a Raposa, Edward Mãos de Tesoura, A Lenda do Cavaleiro Sem-Cabeça, Batman, Os Fantasmas Se Divertem, O Planeta dos Macacos, O Estranho Mundo de Jack, entre outros. Carol explica que infelizmente não havia tempo para falar de todos os filmes, então tentou fazer a seleção com base nas obras que mais conhecia e nas que acreditava serem mais relevantes e significativas para explicar o cineasta.

Além dos filmes, Carol trouxe desenhos feitos por Tim Burton, que além de diretor é ilustrador, produtor e escritor. Em sua apresentação, a convidada também ressaltou algumas das principais características do estadunidense. O diretor usa a arte como forma de se expressar, uma válvula de escape. Muitos de seus principais personagens são o que a sociedade pode considerar estranho, marginalizados e essa é uma das razões pelas quais o diretor gosta de retratá-los como heróis, para que as pessoas marginalizadas se identifiquem. Nesse contexto, a convidada abre o debate falando sobre como cada um, em algum momento com algum filme ou personagem, já se identificou com algo dirigido, produzido ou escrito por Burton.

Carol também trouxe para a apresentação a experiência de ter visitado a exposição O Mundo de Tim Burton, no Museu da Imagem e do Som em São Paulo no começo deste ano. A exposição encerrou-se em junho e recebeu mais de 150 mil visitantes.

Confira as fotos do evento na nossa galeria clicando aqui.


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