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Café Literário O Dia do Curinga

Na última sexta-feira a Confraria promoveu mais um Café Literário. Desta vez o livro debatido foi O Dia do Curinga, do autor Jostein Gaarder (o mesmo que escreveu O Mundo de Sofia). O convidado da noite foi Leonardo Schwinden, professor de Filosofia no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina. Sem spoilers, o objetivo do encontro era instigar a curiosidade dos possíveis leitores e convidá-los para visitar O Dia do Curinga.

O encontro começou com a apresentação da professora Arlyse Ditter que contou a história e o significado do baralho, objeto importante na narrativa do livro. Ela também contribuiu apresentando a Noruega, local onde começa a história e também com algumas interpretações do Curinga. Este último representaria o "símbolo dos paradoxos, do tudo ou nada, da alegria ou da tristeza, da sabedoria ou da ignorância, dos opostos complementares."

Logo em seguida os confrades receberam uma proposta: confeccionar seu próprio chapéu de Curinga. Com EVA, guizos e grampos foi possível que cada um produzisse o que mais lhe agradava, trazendo uma dinâmica ainda maior para o encontro. Já devidamente caracterizados com seus chapéus, os presentes se acomodaram nos tapetes e cadeiras; era hora de ouvir algumas frases do livro.

As máximas, frases que se tiradas do contexto continuam fazendo sentido, não foram apenas lidas, mas sim debatidas e interpretadas. Cada um compreendeu as frases de uma maneira única. Algumas das máximas lidas no encontro encontram-se abaixo: "Pois maior que tudo é o amor. E o tempo nem de longe consegue apagá-lo com a mesma rapidez com que apaga as lembranças." "Mesmo que o cérebro humano fosse tão simples que nós o pudéssemos compreender, seríamos mesmo assim tão estúpidos que não o compreenderíamos." “Eu gostaria tanto de pensar um pensamento que fosse tão difícil que eu não conseguisse pensá-lo. Mas não consigo.”

"Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um Curinga?"

Como você interpreta essas máximas?


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