top of page

Café Literário: O que você vê?


Vamos lá, vamos começar este texto com a seguinte questão: O que você vê? Essa foi a questão que inicialmente pairou no ar. Aí vocês nos questionam, mas por que o nome do evento foi esse? O que devemos ou não enxergar? Todas essas dúvidas foram sanadas com o decorrer da noite.

A noite iniciou-se com seu café, porém num lugar não tão comum, ou melhor dizendo, um lugar no qual os confradx não estão muito acostumados a frequentarem nas confras: O Auditório do EFI. Tivemos o deslumbre, de apresentar um show como esse num lugar digno do mesmo. Recebemos pais e alunos das séries iniciais do Colégio de Aplicação, graduandos, professores, palestrantes e público externo da UFSC. Todos nós – confiando ou não na mágica – nos surpreendemos até hoje com toda essa tática, com todo esse ilusionismo que nos fora apresentado. E esse Café Literário veio para nos mostrar que ser mágico não é apenas criar “truques” que surpreendam um público, ser mágico é nos tocar, nem que seja na nossa alma, da forma mais sutil possível.

Com a responsável do projeto e Profª de Língua Portuguesa do Colégio de Aplicação, Arlyse Ditter e o Profº de Língua Portuguesa também no Colégio de Aplicação, João Nilson, que iniciamos a mágica em si. Com a leitura de Murilo Rubião, o conto “Ex Mágico da Taberna Minhota”, as luzes se apagaram, o clima profundo, a dramaticidade do escritor, adentrou no auditório. Já sabíamos, a partir desse momento que a noite estava apenas começando. Cada um, como o mágico do conto, não pode negar a magia de seus talentos, ela nos persegue.

Profª Arlyse Ditter e Profº João Nilson apresentando o conto do "Ex-Mágico da Taberna Minhota".

A promessa do evento era uma noite de “despedida de semestre” que ficasse na memória de todos, e acreditamos que isso ocorreu com êxito. Djin (aluno João Paiva, 8º Ano CA-UFSC), o grande mágico e palestrante da noite, abriu o show com muita diversão e alegria com seu companheiro Rudiney (aluno Victor Hugo 3º Ano CA-UFSC), ambos dialogaram diretamente com a plateia e trouxeram o riso e o encanto de todos, simultaneamente.

Após o riso, abriram-se portas para a teatralidade e encanto de Djin, com toda sua desenvoltura e brandura nos mostrou seu talento, fora de sala de aula, através de uma trilha sonora envolvente e de sua mágica poética que nos prendeu atentamente, do início ao fim. A dança das bolinhas com as mãos foi de uma leveza intraduzível.

Mágico Djin apresentando seu número com as bolinhas.

Como num sopro, a plateia estremeceu ao enxergar dos fundos, um homem mascarado, com uma bandeja, uma taça e uma rosa. Afinal, seria ele o mágico Black Swan? Sim, com seu “traje” peculiar, encaminhou-se até o palco, e foi a partir daí, que recebemos o convite de abraçarmos mentalmente o seu amor pela mágica. Bons minutos de muitos truques, intensos!!!

Mágico Black Swan inicia sua mágica.

Logo após, estavam Djin e Black Swan, juntos, trazendo um panorama repleto e completo do mundo da mágica, causando espantos e dúvidas em todos. Qualquer um pode praticar? A mágica é para todos? Como faço para me tornar um mágico? A noite foi essa “maravilhosidade” que tento expressar através deste texto. A mágica merece mais do que palmas, merece o reconhecimento e um espaço na cultura moderna.

Nos reencontramos no próximo semestre, até mais, confradx!


bottom of page