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Café Cinematográfico – Brilho eterno de uma mente sem lembranças – Glaucia Costa – 20/10/17


Iniciamos o encontro com o tradicional café coletivo, e com a apresentação da nossa convidada, a professora Glaucia. Durante as apresentações ouvimos comentários sobre a boa repercussão do filme na Internet. Então, a professora Glaucia faz uma pequena contextualização do filme, comentando sobre o ótimo elenco, sobre o roteiro imersível e a estética envolvente.


Durante a exibição do filme, sentimos que o público envolve-se com a história, gerando sentimentos de felicidade, tristeza e, principalmente, curiosidade sobre o desenvolvimento da narrativa.


Logo após o filme, iniciamos um debate. A professora Glaucia falou um pouco mais sobre o filme, explicando sobre a sua construção, sobre as histórias secundárias que ajudavam a amarrar o enlace principal. Ela também trouxe uma reflexão sobre como “a memória é frágil” e como ela permanece no subconsciente de acordo como nosso cérebro as mantêm. Muitas vezes nossas lembranças são apenas um momento, ou uma fala que em determinada situação representa aquilo que é computado. Às vezes, podemos lembrar de um dia específico, apenas por sentir um cheiro, ou até mesmo de escutar uma música. E isso faz parte da relação que criamos com cada memória. A memória é importante, pois sem ela o registro histórico não existiria e, sem sabermos sobre nossas origens e percursos, será que hoje saberíamos quem somos? Afinal “não existe história sem memória”.


É preciso ter cuidado com o uso das memórias, afinal algumas podem ser “manipuladas” e compartilhadas até se tornarem falsas verdades.


Depois do debate, realizamos uma dinâmica na qual escrevemos em um pequeno papel uma memória que gostaríamos de preservar ou esquecer. Colocamos ela dentro de uma garrafa, uma Capsula de Memórias e Esquecimentos. Abriremos essa cápsula daqui alguns anos, quando o tema retornar a algum evento da Confraria Literária do CA – UFSC: Incentivo à leitura e ativismo cultural.


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